Telefone

(37) 3353-2165

Funcionamento

Seg a Sex - 12h às 17h

E-mail contato

cmiguatama@gmail.com

IGUATAMA

Iguatama é um nome indígena, tupi-guarani, Yguaterama e Igua-terrama. Este nome foi sugerido pelo farmacêutico Albertino Ferreira de Oliveira, que quer dizer “lugar onde o rio se abre em curvas”, ou “enseada de minha terra” ou ainda “lugar onde o rio se abre em lagamar”, uma clara alusão às curvas do Rio São Francisco que fica defronte da cidade. O povoado surgiu com as Entradas e Bandeiras de São Paulo para Goiás. Os bandeirantes pernoitavam às margens do Rio onde a travessia era feita em barco. Este local da travessia começou a ser habitado, onde muitos se entregavam á caça, pesca e ao aproveitamento das terras férteis. Os pesquisadores apontam que os primeiros moradores desta região foram os familiares de Faustino Lopes Camargos, que era um desgarrado de bandeirantes paulistas, cujos descendentes existem em São Paulo e Minas Gerais. Em Iguatama os descendentes deste barqueiro residem no bairro Perdizes. Em função da grande circulação e de ser o ponto mais favorável surgiu o Porto Real do São Francisco. Posteriormente passa a ser: Distrito de Nossa Senhora da Abadia de São Francisco,terras doadas por Dona Bernardina Corrêa Pamplona à Paróquia Nossa Senhora da Abadia, criada pela Câmara Municipal de Formiga. O antigo arraial se ergueu em terrenos do patrimônio de Nossa Senhora da Abadia, doados por Dona Bernardina na data de 04-1826. A paróquia era mitra do Bispado sediada na vizinha cidade de Luz, como ainda é até hoje.

HISTÓRIA

No início do século passado, o Governo Imperial determinou a abertura de uma estrada que ligasse os sertões de Goiás, triângulo e Oeste de Minas às capitais da Província e do Império. No local onde a mesma cruzou o São Francisco, mandou instalar uma balsa e já em 1830, havia ali também um Posto Fiscal. Os viajantes pernoitaram as margens do São Francisco, onde muitos se entregavam à caça, pesca.

Não tardou que algumas ruas fossem abertas, criando-se o primeiro povoado com forasteiro que se iam ali fixando, sendo a primeira família a da viúva D. Bernadina Francisca de Paula Pamplona, que fez num vastíssimo latifúndio.

Em 1825, providenciou-se a mudança do povoado, devido à proximidade do rio, para local mais elevado, e o terreno escolhido, de propriedade da referida viúva, foi por ela doado ao patrimônio da Capela de Nossa Senhora da Abadia, em 1826, sendo a Igreja local erguida em 1862, por Domingos Gonçalves de Carvalho. A fertilidade das terras, propícias à agricultura e a proximidade ao Porto de Ligação entre Goiás, triângulo e Oeste mineiros às Capitais da Província e do Império, foram fatores determinantes no crescimento do povoado.